O alecrim possui uma história repleta de encanto: de fadas e bruxas para casamentos e enterros – uma erva que traz uma história cheia de lendas.
Graças as suas propriedades medicinais, mágicas, energéticas e aromatizantes, o alecrim é considerado uma das plantas mais completas e conhecidas desde a antiguidade.
História do alecrim: casamentos
O alecrim era muitas vezes entrelaçado em uma coroa de flores, mergulhado em água perfumada e usado por noivas no altar. A coroa de flores simbolizava a fidelidade, o amor, a amizade permanente e a lembrança da vida que a mulher levara antes do casamento.
História do alecrim: prevenção de crimes
Esta história contém o humor e o folclore do século 14. A raiz do alecrim foi "transformada em vinagre de vinho" e a loção era usada para lavar os pés dos ladrões. Acreditava-se que este preparado esgotava a força do ladrão para que ele não mais voltasse a roubar.
História do alecrim: Usos Medicinais
Um grande número de médicos e botânicos usaram alecrim ao longo do tempo para tratar uma série de doenças. A história do alecrim e seu uso para aliviar o sofrimento está bem documentada.
Era usado no antigo Egito nas fórmulas para embalsamamento dos mortos (mumificação). Estava presente na vida dos monges nos mosteiros.
Era uma das ervas mais usadas na Roma antiga, onde a queimavam para purificação dos túmulos sagrados, casas onde habitavam doentes e locais onde havia fontes. Era usado também como proteção contra as bruxas.
Em Atenas, na Grécia, consideravam o alecrim como o símbolo da imortalidade da alma.
Nas crenças populares, a sua flor está sempre associada à coragem e fidelidade, assim como à confiança e à espiritualidade.
Acreditava-se também que o alecrim oferecia proteção contra a praga. Em 1603, quando a peste bubônica matou 38 mil londrinos, a procura pelo alecrim era tão alta que o preço aumentou.
Na Espanha, o alecrim era usado como proteção contra feitiçaria e ameaças na estrada.
Um velho provérbio espanhol diz que as pessoas que são indiferentes ao aroma do alecrim provavelmente serão insensíveis aos outros prazeres da vida.
Namastê!
Equipe Universo da Espiritualidade