As crianças percebem e vivem intensamente todos os conflitos que se desenvolvem ao seu entorno. Elas sentem os conflitos que os rodeiam como se fossem seus, mesmo que sejam alheios a eles e ainda não possam compreender o que se diz. Acabam por expressar com seus recursos próprios.
Levando isso em consideração, significa que basicamente tudo o que a criança apresentar de sintomas, estarão surgindo do campo inconsciente, e assim só poderão estar diretamente relacionados com a influência do meio, especialmente dos pais.
SENTINDO COM A MAMÃE
Quando um bebê está no ventre de sua mãe, vive os estados emocionais dela, um a um. Não existe uma separação entre o “eu” de sua mãe e o “eu” do bebê. A idade cronológica da formação neurofisiológica do bebê têm seu ritmo mais intenso nos três primeiros anos de vida, e até por volta de seus sete anos, a criança é igual ao “eu” de sua mãe. A partir daí começa a surgir um senso de identidade própria.
Nossos filhos não nos deixam nervosos, eles são o espelho no qual devemos ver nosso nervosismo. Nossos filhos são o reflexo da família, do que se passa no núcleo familiar. Nossos filhos não ficam doentes sozinhos, eles adoecem por causa do meio, e muitas vezes são reparadores de cargas de herança genética.
Não se deve com isso culpar-se, mas de saber e ter consciência que podemos fazer muito por nossos filhos. Se quisermos que eles fiquem saudáveis, devemos cuidar das nossas emoções e sentimentos. Nossos filhos são o fiel reflexo da família. Se refletirmos e tomarmos consciência de que a realidade de todas as coisas é a unidade, compreenderemos que há uma unidade mamãe-bebê.
O famoso Psicoterapeuta, Carl G. Jung, nos diz que, o filho mostra a sombra de seus pais e de seus ancestrais, e faz isso através dos sintomas físicos.
A sombra a que se refere é nosso inconsciente corporal, nossos programas arcaicos de sobrevivência. Quando o bebê está enfermo, está mostrando uma parte da “sombra” de sua mãe. À medida que vai crescendo, vai criando outras relações: vínculos com o pai, o irmão, etc.
Quando a mãe e o pai tomam consciência do problema, o filho pode apresentar uma grande melhora.
Namastê!
Nina Greguer
Fonte: physioquantum.
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