O “PAI NOSSO" do Iluminado
Pai Nosso ― (Supremo princípio criativo, fonte original de toda existência)
Que estás nos céus, ― (pois vives nos planos superiores de consciência;)
Santificado seja o teu Nome; ― (possamos nós tratar-te com o devido respeito e com a devida impessoalidade;)
Venha o teu Reino; ― (que nossos desejos e atividades sejam tais que tu como princípio supremo possas manifestar-te plenamente;)
Seja feita a tua Vontade ― (em nossa consciência e através de nós,)
Assim na Terra como no Céu; ― (no universo visível assim como no universo invisível;)
O pão nosso de cada dia nos dá hoje: ― (a cada dia que passa, nós bebemos da fonte da vida e temos novas oportunidades de obter conhecimento)
E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como perdoamos nossos devedores ― ( pois lutamos para libertar-nos das nossas imperfeições e para ajudar os outros a que se libertem do mesmo modo, porque na medida em que ajudamos os outros, elevamos a nós próprios;)
Não nos deixes cair em tentação ― (e nós sabemos que os estados inferiores de consciência perdem seus atrativos para quem alcançou o mais elevado;)
Mas livra-nos do mal ― (pois desejamos apenas o que seja útil para avançar no caminho do aperfeiçoamento)!
Theosophist” de H.P.B.:
Há pouco mais de um século, Helena P. Blavatsky publicou uma interpretação teosófica do Pai Nosso em seu jornal mensal “The Theosophist”. Hoje quase esquecida, a versão esotérica desta oração faz parte de um texto raro intitulado “Christian Mysticism”, escrito pelo místico alemão Barão von Ekartshausen e publicado em duas partes, nas edições de fevereiro e março de 1885 da publicação.