Marcelo Gardini, segundo vice-presidente da União Espírita Mineira, diz que o médium Chico Xavier sempre falava que os resgates em massa acontecem em momentos de transição.
“Geralmente eles acontecem quando um grupo de pessoas precisa passar por determinada prova de “desencarne” ou desencarnação. Por meio da misericórdia divina, essas pessoas são encaminhadas para experienciar juntas uma tragédia, a fim de sanar débitos coletivamente."
O dirigente explica que cada espírito recebe um planejamento reencarnatório antes de retornar ao corpo de carne. “É quando o plano espiritual decide quais experiências serão vividas por aquele ser para seu aprimoramento. No entanto, cada pessoa tem o livre-arbítrio e pode fazer escolhas que podem suavizar ou piorar suas dívidas. Nossas ações podem amenizar ou não nosso saldo pretérito”, comenta.
Quando reencarna, o indivíduo esquece suas vivências no plano espiritual e também os compromissos assumidos. “O espírito não traz essas lembranças, pois passa pela nuvem do esquecimento”.
Ao longo de nossa trajetória pode acontecer, mediante nossa maturidade espiritual e nossas necessidades, de algo desse compromisso ser revelado. Mesmo nos desencarnes coletivos, quando o contexto é o mesmo, cada pessoa vivencia uma experiência individual. Nenhum desencarne é igual ao outro, e é preciso que busquemos compreender a razão da dor”, pondera Marcelo.
Fonte: https://www.otempo.com.br/interessa/as-desencarnacoes-coletivas-1.1432526