Mudras são gestos feitos com as mãos simbolizando o objetivo que se deseja alcançar, seja um aspecto específico do corpo, a cura de uma determinada enfermidade ou um aspecto psicológico ou espiritual que se deseja desenvolver.
A disseminação das práticas por tantas culturas e há tanto tempo sempre atiçou a curiosidade: será que fazer determinadas posturas com as mãos tem de fato algum efeito sobre a fisiologia humana?
Há milênios Os mudras são usados em uma variedade de práticas de autoaperfeiçoamento, que vão da yoga e da dança indiana ao budismo e diversas outras práticas espirituais.
Mudras são gestos feitos com as mãos simbolizando o objetivo que se deseja alcançar, seja um aspecto específico do corpo, a cura de uma determinada enfermidade ou um aspecto psicológico ou espiritual que se deseja desenvolver.
A disseminação das práticas por tantas culturas e há tanto tempo sempre atiçou a curiosidade: será que fazer determinadas posturas com as mãos tem de fato algum efeito sobre a fisiologia humana?
Agora começam a surgir os primeiros indícios coletados em experimentos científicos que dão razão aos praticantes dos mudras.
A equipe da Dra. Deborah Barany, da Universidade da Califórnia em Santa Bárbara (EUA), em seu estudo, publicado no Journal of Neuroscience, desenvolveu um sofisticado aparato que está permitindo pela primeira vez associar movimentos sutis dos pulsos, mãos e dedos a atividades no cérebro.
E a associação encontrada foi muito forte.
Mapas cerebrais
Os pesquisadores usaram neuroimagens para decodificar como o cérebro transforma uma entrada sensorial - a postura das mãos - em ação.
Segundo eles, nossos cérebros estão repletos de mapas: mapas visuais de nossos ambientes externos e mapas motores que definem a forma como interagimos fisicamente dentro desses ambientes. De alguma forma, esses pontos de referência precisam corresponder uns com os outros a fim de agirmos.
A atividade cerebral dos voluntários foi medida enquanto eles faziam movimentos do pulso e das mãos em diferentes direções (à esquerda e à direita, ou para cima e para baixo) e em posturas definidas.
A Dra. Deborah implementou um experimento sofisticado, que outros cientistas elogiaram e disseram que vão usar em seus próprios experimentos, no qual, câmeras gravam luzes de LED distribuídas pela mão para rastrear movimentos muito sutis durante o escaneamento cerebral.
"Nós conseguimos reunir um rico conjunto de dados de movimento relacionados com a atividade do cérebro," disse ela.
O principal resultado foi revelar que os mapas mentais relacionados ao movimento são altamente sensíveis à postura da mão.
"Foi surpreendente ver representações das posturas das mãos através de todo o sistema motor," disse Deborah. "Isso pode significar que o planejamento dependente da postura é mais difundido no cérebro do que se pensava."
O estudo também revelou áreas do cérebro que contêm mapas para a localização espacial da intenção do movimento e da direção do movimento real. Uma dessas áreas, o lóbulo parietal superior, continha informações tanto para localização quanto para a direção, o que sugere que esta área ajuda no processo de transformação da intenção em ação.
Este estudo certamente deixará mais entusiasmados os adeptos dos mudras em relação às suas práticas.
Namastê!
Nina Greguer
Fonte: Redação do Diário da Saúde
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