Este símbolo em especial tem tido um lado polêmico e um lado místico. O seu surgimento exato é impossível de descrever, apenas que seu berço pertence ao antigo Egito. O próprio rei Tutancâmon, tinha uma cruz ricamente ornamentada com pedras preciosas no seu túmulo.
A vida espiritual desta cruz remonta data muito antiga. Conhecida como cruz Ansata - nas antigas escritas hieroglíficas Egípcia, representa o símbolo da vida. O uso desta cruz era para indicar a vida após a morte.
Ankh, (pronuncia-se "anrr" nas línguas semitas como hebraico e árabe, a junção das consoantes k e h cria o som de dois r em um fonema a partir da garganta como uma expiração). O seu formato mais conhecido é o da haste superior unida, mas algumas representações primitivas representam as suas extremidades superiores e inferiores bipartidas.
Há muitas especulações para o surgimento e para o significado do ankh, mas ao que tudo indica, surgiu na Quinta Dinastia do Egito. Quanto ao seu significado, há várias teorias. Muitas pessoas vêem o ankh como símbolo da ressurreição. A base bem fundamentada da história espiritual do antigo Egito é de que a cruz ankh é um símbolo relacionado à vida.
A alça oval que compõe o ankh sugere um cordão entrelaçado com as duas pontas opostas que significam o princípio feminino e masculino, fundamental para a criação da vida.
Em outras interpretações, representa a união entre as divindades Osíris e Ísis, que se relaciona com a cheia periódica do Nilo, fundamental para a sobrevivência da civilização.
Muitos símbolos ficam sem uma explicação plausível e o caminho mais rápido que se encontra é transformá-lo em símbolo satânico. Uma coisa é bem clara esta cruz está em vários túmulos dos grandes faraós, seria possível que todos cultuavam satã? Evidente que não! Os grandes faraós simplesmente conheciam o grande poder desse símbolo e dele faziam uso.
Namastê!
Equipe Universo da Espiritualidade / Ester de Susan
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